Desde que apareceram pela primeira vez as críticas e resenhas sobre o livro “cinquenta tons de cinza”, ora uma trilogia, ficou visível a relação quase direta com o filme “9 1/2 semanas de amor”, agora um cult dos anos 80, este sim um conteúdo erótico que evolui de paixão romântica à relação destrutiva repleta de fantasias e fetiches do personagem de Mickey Rourke, à época um dos homens mais sexys do mundo ao lado da personagem de Kim Bassinger. Não por acaso ela uma funcionária de uma galeria e ele um homem rico. Qualquer semelhança com 50 tons não é mera coincidência, pois este filme marcou toda uma geração de mulheres, que aos 20 anos sonhava com o príncipe encantado. Não por acaso novamente a cor “cinza” do título, também foi “inspirada” no filme. Elisabeth, personagem de Kim só usava cinza e preto na presença de John.
Nada disto talvez importe à geração que está lendo este livro, as quais mal saíam das fraldas na época do filme ou nem eram nascidas.
Há tempos queria escrever sobre estas semelhanças. Esperei algum tempo para ver surgir alguma análise semelhante, mas nada. Agora impelida pela coluna do Ruy Castro do último sábado, intitulada “ejaculação precoce”, que trata da análise sobre a necessidade de um editor trabalhando em conjunto com o autor para gestar e gerar obras perenes, conclui dizendo que livros como os de E.L. James têm a duração máxima de uma ejaculação precoce, até que apareça a próxima febre de consumo. Para os curiosos ou saudosos segue o link do trailer do filme:
Exatamente! Creio que é um mal disfarçado (e menos feliz) plágio…