Na revista Meio Digital de Julho/ Agosto há um artigo, como muitos que tem sido veiculados recentemente, preconizando o fim dos jornais impressos. Com base em extensas pesquisas mostram o quanto estão diminuindo as assinaturas em contrapartida ao tempo que as pessoas navegam nos sites de notícias. Curioso neste artigo e bastante lógico, dizem que a geração de teens que já nasceram navegando na internet nem chegarão a ser assinantes de jornais e revistas impressas, mas acessarão diretamente os sites. Atesta também que os meios mais confiáveis no mundo offline são também os mais acessados no meio digital. Excelente, mas como garantir receita do meio digital que sustente a estrutura de custos de uma empresa offline, com toda a gama de jornalistas, correspondentes, editores, fotógrafos etc.? Um outro ponto interessante é que a pesquisa realizada pelo Digital Future Project aponta que nos sites é possível interagir textos, vídeos, podcasts etc., o que na mídia impressa não é possível, tornando assim o conteúdo bem mais atraente, principalmente para o público jovem.
Transpondo esta realidade para os livros, cuja vida útil deve ser bem mais longa que os jornais e revistas, que sempre foi mais curta, ainda existem grandes vantagens em utilizar o meio impresso. A vantagem de carregar para onde for, ler a qualquer hora e lugar (será que na praia o Kindle não estraga? Será que pode ser acessado quando o avião está decolando ou pousando, que é um tempo considerável? E outras infinitas situações), colocar sua marca, ter o registro de um autógrafo importante guardado com carinho. As marcações e anotações feitas há muito e que quando pegamos o livro novamente vêm à tona muitas lembranças armazenadas neste bloco de papel…
Enfim, sem dúvida, as editoras terão que ser cada vez mais criativas para buscar a atenção do público digital sem deixar de buscar um modelo econômico viável.
Realmente, precisamos nos atualizar!
A propósito, bacana seu blog! 😀
Bjo